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Um Samsung Galaxy S10 5G pegou fogo após seis dias de uso, segundo o relato de um consumidor sul-coreano, que foi identificado pela imprensa local como "Lee".

O caso aconteceu em abril, mas só agora veio à tona, com um posicionamento da fabricante se recusando a reembolsar comprador alegando que o celular pegou fogo devido a "impactos externos".  

De acordo com Lee, seu Galaxy S10 5G "estava sobre a mesa quando começou a cheirar a queimado e a fumaça começou a sair do telefone". Ele ainda teve que jogá-lo no chão quando encostou porque estava "muito quente", segundo informações do site CNET.   

O caso é muito polêmico porque a empresa enfrentou o mesmo problema - em uma escala muito maior - com o Note 7. 

 

A gigante de tecnologia está tendo um ano positivo. Lançou a nova geração da família Galaxy S, incluindo seu primeiro smartphpone 5G, além do disruptivo Galaxy Fold. Por isso, a empresa não quer deixar que esse episódio se torne um revés.

O usuário compartilhou algumas fotos do smartphone e alegou que o aparelho não sofreu nenhum impacto externo antes disso, veja: 
Depois de um relatório divulgado na última terça-feira (30) afirmando que a Samsung negou o reembolso do cliente sul-coreano, a empresa se posicionou.

Em um comunicado enviado ao CNET, a Samsung diz que a causa do dano não foi um defeito no aparelho, mas sim o resultado de "impacto externo".

"Depois de recuperar o dispositivo do cliente, a Samsung o inspecionou de perto e concluiu que o dano foi causado por impacto externo", disse um porta-voz da empresa.

A Samsung lançou o S10 5G na Coreia do Sul em 5 de abril. Até o momento, esse foi o único caso que se tornou público.

Por isso, os impactos disso para a Samsung provavelmente serão pequenos e a fabricante não deve deixar de vender o S10 5G no mercado sul-coreano ou mesmo nos Estados Unidos - onde o a versão está confirmada para chegar em 16 de maio.