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Após viralizar o vídeo de uma mãe indignada com uma caixa da Loja Riachuelo do Shopping Boulevard de Feira de Santana, onde a acusa de ter falado uma frase preconceituosa contra o seu filho que tem autismo, a funcionária foi demitida. Por meio de um vídeo, a mulher identificada como Jairta Lima, se defende das acusações e explica que foi mal interpretada.
Segundo Jairta, em nenhum momento tratou mal nem a mulher e nem a criança, que na verdade teria dito a frase “Porque você está trazendo essas bombas para mim?” a sua colega de trabalho, por se tratar de um pagamento com um cartão que não era da loja, e que isso não a ajudaria a bater meta. “Tati, Tatiane o nome dela, passou essa cliente preferencial pra mim lá na ponta, sendo que ela não me explicou a situação do que estava acontecendo com a cliente, ela simplesmente jogou no meu caixa para eu passar. E eu perguntei ‘Tati porque você está passando essa cliente para mim, e ela simplesmente me deu as costas e saiu [...] Bomba lá na Riachuelo a gente quer se referir a cartão de terceiros, a gente não está se referindo ao cliente, a ninguém, a gente está se referindo a cartão”, disse.
Jairta ainda afirmou que não sabia que a criança tinha autismo, porque nem a colega e nem a mãe a comunicaram. “Venho por meio desse vídeo pedir a você mãe para você pensar e ver a situação que está fazendo comigo [...] fui prejudicada, fui demitida injustamente, tenho duas filhas, estou passando dificuldade e meu esposo desempregado”, salientou.
O advogado Walisson Reis acompanhando o caso, decidiu assumir a defesa de Jairta. Também através de um vídeo publicado nas redes sociais da ex-funcionária, ele explicou que é uma prática da empresa pedir que os funcionários só passem o cartão da loja, e que os terceiros “são bombas”. “A funcionária que estava ao lado não quis atender porque viu que era cartão de outra loja, e mandou para a senhora Jairta atender a senhora. A mãe da criança deu um escândalo, dizendo que ela estava agindo com preconceito com uma criança autista, a Jairta se quer sabia que aquela criança era autista [...] a Riachuelo quis limpar a barra com a sociedade, cometendo uma grande injustiça, que eu como advogado da senhora Jairta vou buscar reparar”, afirmou.
O advogado pontua ainda que quem a colega de Jairta, que se negou a atender a mãe nada sofreu. Até o momento a mãe da criança não se pronunciou sobre o andamento do caso.
Link da primeira matéria sobre o caso:
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