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Diabetes mal controlado pode levar a amputação dos pés

Segundo o Ministério da Saúde no Brasil têm são 55 mil amputações anuais

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 Estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida. A Polineuropatia Diabética (PND), uma complicação que afeta 50% dos pacientes, é o fator causal mais importante para as úlceras nos pés dos pacientes diabéticos e precedem 85% das amputações. 

 

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para amputação de membros inferiores (pernas, pé, dedos dos pés) no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.  

 

“Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados, ” explica o Dr. Airton Mota Moreira, médico da CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa.

 

Os sintomas de PND nem sempre são reconhecidos, anormalidades nos pés, como sensação de queimação, formigamentos, dormência, dor (facada, pontada), fraqueza, fadiga ou câimbras podem estar presentes. Podem haver ainda mudanças na temperatura, cor, deformidade dos ossos do pé ou tecidos dessa região, presença de inflamação ou mesmo infecção.

 

O tratamento será instituído conforme o grau de isquemia, por meio do uso de medicamentos e exercícios, para casos leves. Quando a situação é mais grave haverá necessidade de realizar procedimentos minimamente invasivos como a angioplastia percutânea ou mesmo cirurgia para reconstituir a chegada de sangue.  

 

 

A angioplastia é um tipo de tratamento realizado por meio da dilatação dos estreitamentos arteriais utilizando cateteres-balões ou implante de stents. O acesso poderá ser feito a partir de uma artéria periférica, com auxílio de Raios X.

 

“Normalmente utilizamos anestesia local, e o paciente fica na unidade hospitalar por pelo menos 24 horas para controle clinico. Utilizando técnicas modernas como estas, se diagnosticada a tempo, podemos evitar e tratar a isquemia descompensada dos membros, com mínimo risco de complicações, se comparado à cirurgia convencional, assim como evitar amputações desnecessárias, ” finaliza o Radiologista Intervencionista

 

Dr. Airton Mota Moreira, médico da CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - iniciou sua formação no estado do Piauí, onde completou graduação em Medicina no ano de 1990 pela Universidade Federal (UFPI), tem residência médica credenciada pelo MEC em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular Periférica. Obteve o título de especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice) e é Doutor em Medicina pela USP.


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