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Praias do litoral baiano, assim como outras praias do Nordeste estão repletas de óleo. A investigação sobre a origem do óleo ainda não é conclusiva, segundo a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, há fortes evidências de que o óleo começou a se espalhar em águas internacionais, os investigadores identificaram que se trata de petróleo cru, bastante denso e que o tipo de material encontrado não é produzido nem comercializado pela Petrobras.

O avanço da mancha de óleo que atingiu o litoral do Nordeste continua na Bahia. Segundo a Marinha, no estado, já são mais de 1 mil toneladas de óleo retidas em um esforço conjunto do estado, federação, municípios e voluntários. Para a retirada do material, as equipes seguem o protocolo determinado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A regional baiana da Sociedade Brasileira de Dermatologia se junta a essa luta e lança uma campanha entre seus associados para arrecadação de protetores solares que serão distribuídos para pessoas que estão ajudando a retirar o óleo das praias do litoral baiano. Nas redes sociais, a entidade vai lançar também um card com orientações para os frequentadores das praias.

As populações litorâneas têm se organizado para retirar o óleo com suas próprias mãos, da forma que conseguem. Os grupos atualizam constantemente as condições do litoral. Na Bahia, o grupo Guardiões do Litoral vem atuando intensamente. Já lançou campanhas de financiamento coletivo para cobrir custos de alimentação e deslocamento dos voluntários, EPI (Equipamento de Proteção Individual) como máscaras, botas e luvas de PVC, sacos plásticos, camisas de algodão com manga comprida, pás, entre outros.

Atenção: As doações podem ser entregues na sede da SBD-BA, na Avenida Garibaldi (Ondina), ou durante o Simpósio de Tumores Cutâneos, que vai acontecer nesta sexta e sábado.

 

Maria del Carmen González