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Sinjorba emite nota contra detenção de profissionais que apuravam circunstâncias da morte de suposto miliciano na Bahia

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Após a detenção de dois jornalistas, que tinham como pauta mostrar as circunstâncias da morte do ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado de ser chefe da ,milícia do chamado Escritório do Crime, após “confronto” com a Polícia Militar da Bahia, em Esplanada (BA), no último domingo (09/02), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) emitiu nota repudiando a ocorrência. Os enviados da revista Veja, Hugo Marques e Cristiano Mariz, foram detidos hoje (14/02) e conduzidos para delegacia.

Segundo a nota eles "estavam em pleno e livre exercício profissional e se identificaram quando abordados pela viatura da PM-BA". Os jornalistas tiveram o gravador de trabalho examinado e só depois devolvido "em claro sinal de intimidação a consecução de suas tarefas", fala o texto. 

O Sinjorba cita ainda o que diz a lei em relação ao exercício da profissão. "A Constituição do Brasil garante a liberdade no trabalho da imprensa, preceito magno que vem sendo atropelado pelas autoridades de Segurança Pública. Vivemos um quadro de clara intimidação a quem tenta cumprir o papel social do jornalismo: informar os fatos, de forma transparente e responsável, aos cidadãos brasileiros".

Ainda no texto, é defendido o trabalho dos jornalistas do ponto de vista da parceria com as autoridades polícias, já que se trata de um caso de grande repercussão. "Uma morte cujas circunstâncias e motivações são cercadas de dúvidas impõe que o trabalho da imprensa seja livre de sanções, para um melhor acompanhamento das investigações e divulgação dos fatos. O ocorrido com os dois jornalistas da Veja só ajuda a alimentar as suspeitas de que há mais a se informar do que foi até agora revelado". 

Para finalizar o sindicato exige que o Governo do Estado se retrate. "Sobretudo, uma mudança de postura dos agentes policiais para que cessem os abusos contra o trabalho da imprensa na Bahia".

 

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