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Portal Abrantes explica a situação do Afeganistão e do Talibã que tomou os noticiários brasileiros nos últimos dias

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 Homem cobre de tinta fotos de mulheres pintadas em muro de Cabul — Foto: Lotfullah Najafizada/Twitter

Nos últimos dias a imprensa brasileira tem noticiado a situação do Afeganistão. Isso porque o grupo Talibã decidiu retomar o poder do país o que deixou o mundo com os olhos voltados para a situação. 

Mas o que é o Talibã? É um grupo fundamentalista islâmico, eles comandaram o país entre os anos de 1996 e 2001 através de um regime que extinguia alguns direitos civis que o povo quase não tinha.  Deixaram o poder após a invasão dos Estados Unidos (EUA) ao país.

Porém, nas últimas semanas os EUA decidiram por retirar suas tropas e com isso o Talibã iniciou seu projeto de retomada do poder. O ponto mais importante dessa retomada aconteceu no domingo (15/07) quando o presidente do país fugiu e o Talibã tomou o controle do palácio presidencial na cidade de Cabul. 

Para que vocês tenham noção, no primeiro governo do Talibã as mulheres eram obrigadas a usar burcas, os homens obrigados a deixar a barba crescer, para sair de casa as mulheres precisavam estar acompanhas de um homem. Agora a população teme que o mesmo volte a acontecer.

Quando falamos em direitos humanos, por exemplo, já é possível sentir e ver situações criticas. Nesta segunda (17/08) vídeos de pessoas morrendo pisoteadas e caindo do avião estão sendo veiculados em diversos sites aqui no Brasil. São pessoas que a todo custo tentam sair do país com medo de morrer.

Outro ponto importante é que, segundo informações que circulam na imprensa mundial, mulheres já começaram a ser demitidas dos seus empregos e meninas e mulheres começaram a se despedir das escolas e universidades. A vacinação contra a Covid-19 também já foi proibida pelo em Paktia, uma das 34 provinciais do país.

No contexto do impacto econômico, ainda não é possível sentir neste primeiro momento, porém, toda essa situação nos bastidores aquecem o conflito EUA e China o que pode, por exemplo, aumentar o preço do petróleo e essa situação respingar de alguma forma aqui no Brasil.

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