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Concurso público da Câmara de Camaçari realizado em 2022 é tema de discursos na tribuna durante a 6º sessão ordinária

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Nos assuntos gerais da 6º sessão ordinária, do 2º período legislativo, na manhã desta terça-feira (29/08), a situação do concurso público da Câmara Municipal de Camaçari, realizado no ano de 2022, foi trazida pelo vereador Dentinho do Sindicato (PT), que disse estar sendo questionado nas ruas em relação a possibilidade de anulação, após pedido do Ministério Público (MP). O certame aconteceu ainda na gestão do vereador Junior Borges (União), que na tribuna colocou a responsabilidade de esclarecimentos para o atual presidente Flávio Matos (União).

Em seu discurso, o vereador Dentinho do Sindicato (PT), disse que candidatos que realizaram a prova, reivindicam suas vagas. “Eles querem saber se foi anulado, se está em vigor. Por isso quero pedir ao líder do governo da Câmara, Junior Borges, com sua simpatia e responsabilidade, que chegue aqui e explique de fato o que está acontecendo com o concurso público daqui da Câmara, que foi feito na gestão do senhor, estávamos aqui e cada espaço que nós vamos na rua, somos abordados para saber dessa situação. Nada melhor que a pessoa que fez o concurso e que hoje é o homem do governo, dê uma resposta para esse pessoal que fez a prova e espera tanto pelo seu concurso”, disse.

Em sua defesa, o vereador Júnior Borges (União), pontuou que a “desinformação” precisa ser “elucidada” pela atual gestão da Casa Legislativa. “Eu não sou mais o presidente da Câmara. O presidente é Flávio Matos. Ele tem seu corpo jurídico e seu controle. Todos os trâmites estão no Tribunal de Contas dos Municípios, e quando um procurador ou a controladoria informa que não existe o documento, é bom parar e provar, porque esse documento é inclusive assinado pelo próprio presidente Flávio Matos. Então, é um cuidado que é necessário ter, pela lisura que foi feito o processo do concurso público nesta Casa. Como não tenho conhecimento oficialmente e sim pela mídia, apenas está aqui para corroborar, que os documentos que provam a questão do concurso foram encaminhados no mês de março desse ano ao TCM. Espero que assim tenha explicado um pouco, porque não tenho o conteúdo de uma ação popular que tramita, eu não sei, e quem pode informar isso é o presidente desta Casa, junto com sua procuradoria e controladoria. Quero crer que foi um equívoco da procuradoria e controladoria”, ressaltou.  

O presidente Flávio Matos assumiu a tribuna logo em seguida e iniciou sua fala dizendo que ele, o colega de parlamento e de partido, sabia de todas as coisas, e que o líder de governo “sabia mais ainda, porque foi ele quem fez o concurso público”. O gestor ainda reforçou que estava tranquilo e que a procuradoria e o corpo jurídico da Casa, estavam “imbuídos em dar uma solução” para o caso.

Em entrevista ao Portal, o presidente salientou que estava ansioso para dar continuidade ao processo, mas que aguardava uma decisão da justiça. “Não posso colocar minha digital no que a justiça não determina. Não posso atropelar os processos, a justiça me dando um ok, estou tranquilo. Não foi eu que fiz, e se o concurso tem questionamentos judiciais, ações que estão correndo, se tem um direcionamento do Ministério Público contra, isso eu tenho que aguardar. O ex-presidente Junior Borges que tomou a decisão de fazer o concurso, natural, era o presidente da época, tem todo o direito, tinha essa prerrogativa, mas onde há questionamentos da justiça a gente tem que ter cautela, paciência, para que a gente consiga realmente fazer a coisa certa, no momento certo”, finalizou.

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