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“A gente não deve menosprezar ninguém”, disse Ari Barbosa sobre colocar seu nome como pré-candidato a prefeito de Camaçari

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A movimentação política tem marcado o ciclo de Lavagens da costa de Camaçari. Grupos e pré-candidatos aproveitam o momento para deixar o nome em evidência. O Portal conversou com Ari Barbosa, que é pré-candidato a prefeito do município, sobre o seu projeto o futuro da cidade e apoios.

Inicialmente Ari estava em um grupo que tinha nomes como Cleber Alves e Sineide Lopes, mas com a saída de ambos, foi escolhido como pré-candidato a prefeito. “O grupo decidiu que não iria fica órfão e optou pelo meu nome. Eu resisti, mas acabei aceitando. A gente está caminhando, a gente tem pré-candidato a vereador aqui da orla, de Monte Gordo, em Jacuípe, aqui em Abrantes principalmente que é o carro chefe, e temos pré-candidatos também da sede, nós estamos construindo e vamos ver o que nos aguarda. A gente não deve menosprezar ninguém para não acontecer o que aconteceu em 2018, com uma pessoa que era totalmente desconhecida do cidadão político, e que virou Presidente da República [Jair Bolsonaro]”, ressaltou.

Para Ari Barbosa, que ainda não está filiado a nenhum partido, nem toda pesquisa reflete a realidade. “A urna e o povo são os senhores da razão. E a gente está conversando com alguns partidos como o Democracia Cristã, e caso aconteça alguma coisa aí, temos até o dia 6 de janeiro para mudarmos de lado. Para mim quem ganha a eleição é grupo. Mande Elinaldo sair sozinho candidato, mande Caetano sair sozinho a candidato sem ninguém, sem grupo pra ver se eles ganham. O grupo é que define a eleição. Em 2020 quem definiu a eleição de Elinaldo foi o grupo dele que era forte, mas agora dizem que está pau a pau, empatados. E aí o grupo vai decidir de novo”, opinou.

Questionado se em uma situação de desempate, qual lado seu grupo escolheria, Ari exalta que a possibilidade "de ir com Caetano é quase zero” por conta do partido. “A gente nunca pode dizer que é zero totalmente porque na política tudo é possível. Eu posso contar a história de Geraldo Júnior, onde eu estive com ele antes da eleição e Lúcio, ele entrou na sala e disse ‘olha você está conversando com o Rui, se você for pra Rui, eu rompo, saio do MDB e vou ser candidato com Neto viu’. Isso é política. Ele já fez o jogo certo, ele se elegeu vice-governador e ainda elegeu o filho deputado”, salientou.

Sobre a Camaçari que deseja para o futuro, Ari pontua que é um município, que priorize dentre outras coisas, o meio ambiente. “É uma cidade que cuide mais dos seus espaços públicos, que coloque energia solar, porque não é moda, é necessidade. Aquela feira por exemplo, paga R$ 190 mil reais de energia pública. Acho que os prédios públicos, inclusive as escolas, onde a Coelba diz que não tem padrão para colocar ar condicionado, no dia que você colocar energia solar, o padrão chega. Então a gente deve ver o meu ambiente bem cuidado, a gente tem uma área de mar, tem floresta, mata atlântica, cerca de 54% da área rural. Então a gente tem que ter cuidado com esse patrimônio que é nosso, porque ninguém de fora vai cuidar não”.

De acordo com Ari, o seu atual grupo, intitulado “A orla tem voz” tem vários projetos. “Além desse da energia solar em todos os prédios públicos próprios, tem a Guarda Municipal preparada a noite, com uma policial e um policial armado, pois a possibilidade de ter um assalto aqui é remota, pode ter, mas será mais difícil. Agora se não tiver ninguém aqui, existe uma possibilidade. A gente não pode ficar esperando só que o Estado faça, porque as pessoas que moram dentro de condomínios estão seguras, e o povo que não mora também tem que estar seguro. O próximo prefeito, se for Flávio, não sei quem será, tem que chamar os bancos que recebem a folha de pagamento da prefeitura, e dizer quero que você emita 10 mil cartões de crédito, mas esse cartão vai ficar limitado a Camaçari dentro do perímetro da cidade, com mil reais de limite. O que é que o banco ganha? O banco não ganha nada, mas mantém a folha. A prefeitura vai dar os cartões a 10 mil pessoas, pode ser servidor, pode ser quem tem um imóvel e esse cartão ficar vinculado ao IPTU e aí você compra lá mil reais, o comerciante recebe o dinheiro todo no dia seguinte sem desconto nenhum. Faça as contas, 10 mil cartões a mil reais, são cem milhões rodando no comércio de Camaçari”, sugeriu.

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