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Vereador Gilvan ressalta que vai disputar a eleição em Camaçari com a mesma essência e valores da primeira campanha

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Aconteceu na manhã desta quinta-feira (22/02), na Câmara Municipal de Camaçari, a 1º Sessão Ordinária de 2024. O Portal acompanhou a atividade parlamentar e aproveitou para conversar com o vereador Gilvan Souza (PSDB), em um Papo Aberto, Papo Reto, para saber sobre o retorno das reuniões em plenário, o balanço do mandato e eleições de outubro.

Em relação ao fim do recesso parlamentar, o vereador pontuou que retorna com a mesma responsabilidade de todos os anos. “Trabalhando em uma perspectiva futura da cidade, de ações e propostas coletivas, principalmente envolvendo o desenvolvimento econômico, social e geração de emprego. Sendo assim buscamos uma cidade melhor, para que o nosso povo tenha bem-estar econômico, e isso significa morar bem, se alimentar bem. Eu acho que o poder público não está consolidado e a gente já tem algumas respostas, por exemplo que a cidade não é só obra, a cidade é principalmente oferta em ampliação de serviços, seja na educação, na saúde, em estrutura, mobilidade e todas as assistências, principalmente no social. Então esse é o objetivo dessa Casa, de voltar nesse primeiro semestre do segundo biênio na vontade e desejo de transformar a nossa cidade. Os debates devem estar voltados para uma perspectiva futura de desenvolvimento tecnológico em Camaçari. Temos que pensar no fomento de novos negócios e manutenção dos já existentes. Nós já perdemos aqui algumas empresas de tecnologia para a China, a gente tem que saber o quanto nós somos competitivos economicamente. A primeira coisa que temos, de forma prioritária, é buscar a geração de emprego, sem dúvida alguma”, ressaltou. 

O vereador Gilvan, que está em seu terceiro mandato parlamentar [dois diretos e um como suplente], vai deixar a Câmara no mês de abril, com o retorno de Dr. Elias Natan, pretende tentar a reeleição com a mesma essência e valores que apresentou em todas as suas candidaturas. “O trabalho que eu faço é mobilizado naquilo que eu tenho de melhor, na minha essência humana. A maioria das vezes estou desapegado desse poder legislativo e vou fazer ações onde sou questionado qual o retorno político estou tendo, e pra mim é acima de tudo, o retorno humano. Tenho a consciência tranquila que o poder está aí para ser dividido. Então, eu faço uma disputa sim, mas eu faço uma disputa no meu modelo, na minha personalidade. Eu não vivo no toma lá dá cá. Acredito que essa campanha é para a gente discutir e assumir os nossos erros, o que temos a fazer. Eu tenho um mandato que sempre trabalhou, sempre se disponibilizou nas ações sociais, no desenvolvimento da cidade. Eu sempre me coloquei à disposição da gestão da Câmara para fazer funcionar administrativamente, para o governo ter capacidade de garantir seus orçamentos e suas LDO’s, assumindo como relator, como presidente as comissões mais importantes que é a de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento. E isso garante uma eleição? Não, porque essa retribuição e compreensão é de toda uma sociedade, de uma disputa, que às vezes só acontecem na disputa pela política, e não na de resultados”, explicou. 

Na última eleição, o parlamentar perdeu a campanha para candidatos de outros partidos com menos votos e por 37 apenas, não foi reeleito. “Não perdi pelo que deixei de fazer, porque todos nós deixamos de fazer alguma coisa. Primeiro que não somos nós que executamos. Fazemos a relação enquanto vereador, a interlocução, a fiscalização e os pedidos ao Poder Executivo, e ele executou muito e é com esse discurso que estaremos nas ruas para ter a segurança de uma campanha e de um resultado positivo”.

O vereador Gilvan tem em seu currículo político uma passagem pela Secretaria de Turismo (Setur) de Camaçari, onde enfrentou alguns desafios. “Recebemos um presente no quesito natural ambiental na época, que foi o avanço do mar que destruiu a nossa costa. Fizemos um trabalho maravilhoso, inclusive aprendendo a desenvolver economicamente as relações de convênio com o trade turístico, com a chegada do Banco do Nordeste, com a linha de crédito gerenciada para erguer aqueles negócios tradicionais que o mar colocou no chão. Em seguida recebemos a mancha do óleo, que enquanto secretário fomos convidados a participar de uma mesa permanente junto da Marinha, a Petrobras, a Defesa Civil, o INEMA, o IBAMA e o Governo do Estado. Fomos escolhidos a líder das sete cidades da Costa dos Coqueiros nas ações feitas na prevenção e na manutenção de limpeza do óleo, que atingiu todo o nosso litoral, até o Extremo Sul, baixo Sul, o Nordeste. Levamos aí um ano e meio, ainda temos um passivo nos nossos corais, mas com um trabalho muito grande que impactou no trade turístico, na economia. E quando pensavámos que estaríamos estabilizados, recebemos a pandemia da Covid. Então, a experiência nessa Secretaria foi grande, mas não tivemos tempo de desenvolver economicamente, de colocar o turismo na pauta econômica como nós queríamos e o governo também”, salientou.

Sobre o que mais se orgulha em ter colocado em prática como figura política, o vereador pontua, dentre outras ações, a Política de Promoção do Direito da Pessoa com Deficiência. “Estabelecemos algumas questões importantes como a isenção de IPTU de pessoas com deficiência, respeitando os critérios socioeconômicos. Fizemos e municipalizamos uma lei forte de órteses e prótese, ou seja, garante ao município a utilização de recursos próprios, aquisição de cadeiras de rodas motorizada, monobloco, aplicação, prótese, aparelho auditivo, olho biônico. Então, é uma lei importante que hoje viabilizou o município entregar quase 500 cadeiras monobloco e motorizadas com recurso próprio. Temos fisicamente a Praça do Papagaio em Jauá, que é algo que orgulha a cidade, é referência nacional, é hoje um roteiro turístico”. 

Questionado sobre qual linha pretende seguir na sua campanha, se de acusações ou apresentações de projetos, o vereador pontua que pretende falar do que fez e o que ainda deseja realizar. “Eu prefiro ter a escuta do povo quando eu ando na rua. Eu nunca fiz e nem vou fazer um trabalho de denigrir a imagem, de falar nas questões de caráter familiar de meus opositores. Os meus parceiros desta Casa, eu tenho conversado e dito que a reeleição é diferenciada da primeira campanha. É muito difícil porque você terá muita decepção, será cobrado pelo que prometeu no mandato. E conviver hoje com isso é triste, porque você percebe a ingratidão, a falta de respeito. Você vai disputar com pessoas que te conhecem, convivem e sabem que você não é o que está sendo dito, mas elas acham que na troca do voto vale tudo e aí vão inventar uma série de coisas pra descaracterizar aquilo que você tem e que na época que estavam com você, era melhor justamente pela essência que tem hoje. Então, é uma disputa desleal, que as pessoas têm que se apresentar muito mais dizendo o que quer, do que falar do outro. Eu tenho esse cuidado, admiração, respeito, e dentro do possível, aqueles que a gente entende que são parceiros, que trabalham e fazem uma campanha respeitosa, nós vamos estar perto, inclusive, ajudando. Eu não faço a disputa de tirar, eu faço a disputa de agregar”, finalizou.

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