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Perplexidades

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Passados alguns dias do anúncio oficial do candidato governista à sucessão municipal de Camaçari, a perplexidade, ainda, ocupa a mente da população, formadores de opinião e da imprensa local. O escolhido, até poucos meses das articulações, não constava da lista dos possíveis indicados justamente por ser desconhecido por aproximadamente 95% da população, está exercendo um mandato de vereador /presidente da câmara sem ter sido protagonista de nenhuma ação política que o credencie. Mais ainda, a decisão ocorre dentro da direção da União Brasil (a despeito da participação de outras agremiações políticas que compõem a base de apoio do atual governo) que não considerou a representação da maior expressão política local, José Eudoro Tude (dois mandatos de prefeito, deputado estadual)  como Helder Almeida (prefeito municipal, deputado estadual, secretário municipal, superintendente da STT), Elias Natan Secretário Municipal responsável por uma das melhores gestão do serviço de saúde do município dos últimos anos.

Para sustentar a decisão tomada e salvaguardar possíveis ressentimentos e desagregação por inconformidade, fontes do Palácio da Mangueira, relatam promessas generosas para candidaturas a vereança, oportunidade, cargos no futuro governo e estruturação de um chamado amplo para conduzir a apresentação do candidato nas localidades sob a régia dos vereadores e lideranças locais. Uma estratégia complicada diante das vaidades e exigências do universo político, principalmente em período de disputa eleitoral.

A oposição acompanha os movimentos buscando entender as possibilidades no sentido de equacionar e operacionalizar o direcionamento da campanha. Os petistas sentem dificuldades em compor quadros significativos para disputa de cadeiras na Câmara Municipal de se recompor com lideranças locais que antes marcharam juntos. O partido não oportunizou espaço para tradicionais parceiros ( Teo Ribeiro, Bira Coroa, Marcelino, Augusto Di Paula, dentre outros)  e quadros emergentes, assim como seus dirigentes deixaram de cumprir compromissos durante campanhas anteriores e nos períodos de gestão.

Assim fica a questão: Que será que será? Um lado (situação) fica a depender das possibilidades da máquina administrativa e a vontade política de seus colaboradores e simpatizantes a partir dos compromissos firmados. A oposição torcendo para que a economia do país se desenvolva, a popularidade de Lula e de Jerônimo se estabilize para servir como moldura de um programa de governo para apresentar à população. Uma situação atípica em um quadro de caos por incapacidade de gestão ao longo dos últimos 30 anos.

Quem viver verá.

Que DEUS e os Orixás nos protejam

Adelmo Borges

Adelmo Borges

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